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O PROGRAMA NACIONAL DE AIDS QUER:
09/12/2004 - Agência Aids
Ampliar e melhorar o acesso aos preservativos
A ampliação da prevenção e a melhoria do acesso e da disponibilidade dos preservativos estão entre as ações planejadas para o marketing social do preservativo pelo Programa Nacional de DST/AIDS (PN DST/AIDS), informou a assessora técnica do PN Lilia Rossi. Hoje pela manhã, a assessora apresentou as perspectivas do Programa Nacional em relação ao marketing social do preservativo no Brasil, no segundo dia do seminário sobre o tema. De acordo com ela, por volta de março de 2005 o Ministério da saúde deverá ter pronto um plano de ações para a área. O seminário acontece no Hotel Paulista Plaza, em São Paulo. É promovido pelo Programa Nacional de DST/AIDS, com o apoio da Usaid (agência de cooperação do governo norte-americano) e da organização não governamental (ONG) norte-americana Pact Brasil.
"Também queremos ampliar e aprimorar a aquisição e a distribuição pública do preservativo masculino; além de ampliar a participação das ONG e das empresas privadas em ações para promover o uso e a distribuição dos preservativos", afirmou.
O apoio à implantação da fábrica pública de preservativos no Estado do Acre também está nos planos do governo. "Podemos reservar parte da produção desta fábrica para ações com o marketing social", explicou. "Esta seria uma maneira inteligente de inserir a produção no mercado." Outra idéia do governo federal, comentou Rossi, é intensificar as campanhas para que a população use mais o preservativo, com foco nos diversos segmentos populacionais, como profissionais do sexo, adolescentes e usuários de drogas injetáveis. O Ministério da Saúde planeja ainda envolver as instituições do mundo do trabalho na ampliação da distribuição gratuita, informou a assessora.
O chamado preservativo social, também conhecido pela sigla P020, dirigido para a classe C, deverá passar da fase de estudos para a de comercialização, a partir de 2005. Por enquanto, explica Rossi, já foram feitos estudos, mas ainda é necessário acertar os detalhes da produção e comercialização junto às várias instâncias (governo, ONG e iniciativa privada). Este insumo terá marca própria, criada e mantida pelo Ministério da Saúde. O preservativo social deverá ser vendido a R$ 0,20 por unidade.
O governo federal espera criar uma linha de apoio para ONG de todo o país que atuam com marketing social do preservativo. Até o final de 2006, segundo a assessora, o governo deverá comprar e distribuir 4 milhões de preservativos por ano. Por enquanto, o governo federal não pensa em promover o marketing social do preservativo feminino, em função do alto custo deste insumo.