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RELATÓRIO DA OMS

13/02/2004 - www.hiv.org.br

AIDS matou uma pessoa por minuto na Ásia em 2003

Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de meio milhão de pessoas da Ásia e região do Pacífico morreram de AIDS em 2003. Isso representa aproximadamente 1 óbito por minuto motivado por essa doença e a OMS alertou ainda que sem investimentos em prevenção e tratamento, taxas de mortalidade ainda mais altas poderão ocorrer anualmente até o final dessa década. O relatório da organização, intitulado “ HIV/AIDS in Ásia and Pacific Region – 2003” destacou ainda outros dados preocupantes:
Estima-se que sete milhões de pessoas vivem com HIV/AIDS nessa região;
A Índia é o país dessa região com o maior número de indivíduos infectados com o HIV, estimado entre 3,8 milhões e 4,6 milhões de pessoas;
A China estima aproximadamente 840.000 portadores do HIV. O relatório destaca que taxas alarmantes em algumas populações, como pro exemplo na província de Xinjiang, onde 80% dos usuários de drogas injetáveis estão infectados;
Altas taxas de infecção pelo HIV foram encontradas no Camboja, Burma, Papua-Nova Guiné, Tailândia e cerats áreas da China e Índia;
O Camboja continua a ter a taxa de infecção pelo HIV mais alta da região. A prevalência na população geral é de 2,6%, o que sugere uma epidemia de padrão generalizado nesse país;
Dados do Vietnã mostram taxas de infecção pelo HIV acima de 20% em usuários de drogas injetáveis em diversas províncias. Altas taxas dessa infecção forma também detectadas em trabalhadoras do sexo, sendo que anteriormente eram notadas somente no sul do país, mas agora taxas de até 15% foram descritas em Hanói e outras cidades ao norte do país;
Taxas de prevalência estão em ascensão em diversos países, tais como China, Indonésia, papua Nova-Guiná e Vietnã;
Algumas experiência bem sucedidas, como por exemplo a redução das taxas de infecção pelo HIV entre trabalhadoras do sexo na Tailândia, Camboja e Burma contrastam com um crescimento explosivo da epidemia entre usuários de drogas injetáveis na China , Índia, Malásia, Burma, Paquistão, Tailândia, Vietnã e mais recentemente Indonésia e Nepal, com taxas de prevalência nessa população específica maiores que 50% na maioria desses países.