NotÃcias
NEGOCIAÇÕES SOBRE ENFERMEIRAS BÚLGARAS
23/07/2007 - EFE
Sarkozy afirma que são "difÃceis"
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou hoje que as negociações que a União Européia (UE) mantém com a LÃÂbia sobre as cinco enfermeiras búlgaras e o médico palestino condenados àprisão perpétua por infectar mais de 400 crianças com o HIV são "muito difÃÂceis".
"O que sei é que é muito difÃÂcil. Isso já dura oito anos", afirmou Sarkozy àimprensa ao chegar ao centro de treinamento em Marcoussis da seleção francesa de rugby, com quem almoçará hoje.
O chefe de Estado, que se negou a fazer comentários sobre sua suposta visita na quarta-feira a TrÃÂpoli, anunciada por fontes lÃÂbias, se desculpou por ter chegado tarde, segundo ele devido a "muitas negociações pendentes".
Sua mulher, Cécilia Sarkozy, e o secretário-geral do Palácio do Eliseu, Claude Guéant, estão desde domingo em TrÃÂpoli, junto àcomissária de Relações Exteriores da União Européia, Benita Ferrero-Waldner, para tentar acelerar a extradição àBulgária das enfermeiras e do médico, que tem nacionalidade búlgara.
A UE ofereceu àLÃÂbia sua ajuda para combater a aids, modernizando tecnologicamente o centro pediátrico de Benghazi, onde ocorreu a infecção de 438 crianças, das quais 56 morreram.
Os seis voluntários foram condenados àmorte, mas a pena foi substituÃÂda na terça-feira por prisão perpétua pelo Alto Tribunal de Justiça lÃÂbio, um organismo vinculado ao Ministério da Justiça.
As famÃÂlias das vÃÂtimas receberam US$ 1 milhão de indenização cada uma.