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ESPECIALISTAS AFIRMAM
21/02/2007 - EFE
Não se deve baixar a guarda diante da aids
Especialistas em aids e toxicomania afirmaram hoje que, apesar de ter acontecido uma diminuição nos casos desta doença nos últimos anos, não se deve "baixar a guarda", pois o mundo é "suficientemente instável para que esta epidemia volte a ser um problema".
Samuel Friedman, do Instituto Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Nova York, afirmou que, quando a prevalência de casos de aids é menor, existe a possibilidade de uma "rápida expansão do vírus", já que se baixa a guarda e os métodos de prevenção não são seguidos da mesma forma.
"O mundo é suficientemente instável para que a epidemia de aids volte a ser um problema", declarou Friedman.
Além disso, o especialista afirmou que a hepatite C, vírus que vários soropositivos têm, é um "problema entre os consumidores de drogas e está matando milhares de pessoas que precisam de um tratamento muito caro".
Amparo Sánchez, do Observatório Espanhol sobre Drogas, afirmou que, embora também aconteça uma diminuição do número de casos de aids em nível nacional, as pessoas que são soropositivas ainda seguem condutas de risco para o contágio do HIV, como o consumo de drogas injetáveis.
O especialista fez referência a uma pesquisa realizada entre 2003 e 2004, que concluiu que 10% dos soropositivos disseram que não usavam preservativo, 28% usavam seringas usadas e 15% tinham emprestado sua seringa sabendo que eram soropositivos.
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