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AS ENFERMEIRAS BÚLGARAS

01/02/2007 - Reuters

Al Qaeda amaldiçoa Líbia por clemência a enfermeiras búlgaras

Um dirigente da Al Qaeda chamou as autoridades líbias de "infiéis odiosas" por causa dos rumores de que Trípoli vai rever a condenação à morte imposta a cinco enfermeiras búlgaras e um médico palestino, segundo vídeo divulgado na quinta-feira pela Internet.

"[A Líbia quer] bajular o Ocidente e agradar aos seus mestres, cancelando o processo deste crime hediondo", disse no vídeo Abu Yahya Al Libi, supostamente o principal líder da Al Qaeda na Líbia, que em 2005 fugiu de uma prisão dos EUA no Afeganistão.

"É hora de o povo reconhecer esses infiéis odiosos pelo que eles são, que não seja enganado por seus slogans", disse Libi, referindo-se ao governante Muammar Khadaffi como "tirano".

O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, disse na terça-feira ter enviado um apelo para que Khadaffi poupe os seis profissionais, sentenciados por supostamente contaminarem centenas de crianças com o vírus HIV. Segundo Prodi, o dirigente ficou de pensar no assunto.

As condenações foram criticadas por governos ocidentais e entidades de direitos humanos. Alguns especialistas médicos ocidentais dizem que o surto foi provocado por negligência e por más condições hospitalares, fatores anteriores à chegada dos profissionais.

Saif Al Islam, filho de Khadaffi, disse nesta semana a um jornal búlgaro que a Líbia vai encontrar uma solução para não matar os réus.