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DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

02/12/2005 - Agência EFE

Marchas e campanhas marcam Dia Mundial de Combate à Aids

Com marchas, campanhas educativas e apelos à abstinência, vários países das Américas comemoraram hoje o Dia Mundial da Luta contra a aids, uma doença que afeta mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo.
Panerai Replica Nos Estados Unidos, o presidente George W. Bush insistiu, em um discurso por ocasião da data, na prevenção através da abstinência, da fidelidade e do uso de preservativos.
É a chamada estratégia ABC (Abstinência, Ser fiel e usar Preservativo, na sigla em inglês) que está sendo aplicada em alguns países africanos e "que os EUA apóiam", disse Bush em um ato na Casa Branca no qual renovou seu compromisso com a luta contra a aids e prometeu expandir a ajuda aos afetados de todo o mundo.
Segundo os dados divulgados pela ONU e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), das mais de 40 milhões de pessoas que vivem com o vírus HIV no mundo todo, cerca de 26 milhões se encontram na África e um milhão estão nos EUA.
Por volta de 18 mil americanos morreram em 2003 por causa da doença que, no caso dos EUA, afeta especialmente as minorias étnicas.
A cada ano, surgem 40 mil novos casos da enfermidade entre os americanos, a metade deles entre a comunidade afro-americana.
O Governo brasileiro, por sua vez, anunciou nesta quarta-feira que distribuirá gratuitamente 1 bilhão de preservativos durante 2006 e inaugurará a primeira fábrica estatal de preservativos.
Pedro Chequer, diretor do Programa Nacional contra a aids, disse que em 2005 o total de preservativos entregues gratuitamente chegará a 650 milhões, mas garantiu que esse número "ficará pequeno" em 2006.
Entre 1980 e junho de 2005, foram registrados 371.827 casos de aids no país, segundo o Ministério da Saúde.
Na Argentina, o ministro da Saúde, Ginés González García, afirmou hoje que a taxa de mortalidade por aids reduziu-se 36% no país desde 1996 e se mostrou satisfeito porque ficou garantido que "todo argentino que necessite recebeu ou recebe tratamento".
No entanto, destacou sua preocupação pela falta de prevenção de muitas pessoas que sabem que é preciso se cuidar, mas não o fazem.
Na Argentina, os números oficiais registram cerca de 140 mil infectados, embora diferentes organizações sociais afirmem que são mais de 300 mil os portadores do vírus no país.
A Colômbia também mostrou seu combate à doença com a realização, em Bogotá, de cerca de 2.800 testes gratuitos de detecção do HIV, graças a um convênio com a Comissão Européia.
A Secretaria de Saúde disse que, nos primeiros nove meses deste ano, foram registrados em Bogotá 855 casos de aids, dos quais 672 em homens e 173 em mulheres.
De acordo com as fontes, na Colômbia se registraram oficialmente 45.790 casos da doença, embora possam chegar até 200 mil não registrados.
Na República Dominicana, onde 1% da população é HIV positivo, vários grupos marcharam pelas ruas da capital e da província nortista de Santiago para pedir políticas encaminhadas a deter a propagação da doença no país.
Cerca de 3 mil pessoas vestidas de vermelho formaram hoje um laço humano na esplanada do castelo San Felipe del Morro, em San Juan, como símbolo da luta contra a doença.
A primeira-dama de Porto Rico, Luisa Gándara, lembrou em um discurso que há 12 anos a ilha, com 3,8 milhões de habitantes, viveu um dos momentos mais dramáticos quando registrou cerca de 3 mil casos de aids anuais.
Em El Salvador, também houve pedidos para que o Governo implemente "ações concretas" para a prevenção e o combate da aids no país.
A organização Red Prevensida indicou, em comunicado, que as ações governamentais devem ir ao encontro do cumprimento dos Objetivos do Milênio da ONU.
O primeiro caso de aids de El Salvador foi confirmado oficialmente em agosto de 1984 e, segundo as estatísticas, até julho de 2004 foram registrados 14.718 casos da doença.
Além disso, as delegações na Guatemala do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Unaids apresentaram, na capital do país, uma campanha nacional para prevenir o contágio do HIV em crianças e jovens.

A Guatemala contabiliza 408 casos de aids em crianças, adolescentes e jovens entre os zero e os 19 anos de idade, segundo números oficiais.
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