NotÃcias
O CASO DAS ENFERMEIRAS BÚLGARAS
11/06/2007 - Reuters
Bush pede libertação de enfermeiras búlgaras presas na LÃbia
O presidente dos EUA, George W. Bush, afirmou na segunda-feira ser uma importante prioridade de seu paÃÂs garantir a libertação de cinco enfermeiras búlgaras condenadas àmorte na LÃÂbia sob a acusação de terem contaminado crianças com o vÃÂrus HIV, da Aids.
"Somos francamente favoráveis àlibertação das cinco enfermeiras búlgaras presas na LÃÂbia", disse Bush em uma entrevista coletiva concedida em Sófia. "Essa é uma importante prioridade de nosso paÃÂs."
"Juntos com a UE (União Européia), os EUA estão contribuindo com um fundo encarregado de ajudar as crianças lÃÂbias atingidas por essa doença e de ajudar as famÃÂlias delas", acrescentou.
Os búlgaros afirmaram ter esperanças de que a intervenção de Bush daria um novo empurrão nos esforços para garantir a libertação de cinco enfermeiras búlgaras e de um médico palestino condenados em dezembro sob a acusação de, deliberadamente, terem contaminado 426 crianças com o HIV.
O julgamento dos acusados, marcado por um alto grau de politização, prejudicou os esforços da LÃÂbia, um membro da Organização dos PaÃÂses Exportadores de Petróleo (Opep), para restabelecer por completo suas relações diplomáticas com o Ocidente.
Em TrÃÂpoli, a comissária da UE para as Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, disse ver o surgimento de uma chance de libertação dos seis profissionais da área de saúde, presos desde 1999. Os acusados afirmam ser inocentes e contam terem confessado sob tortura.
Bush regressou para os EUA na segunda-feira àtarde depois de ter visitado a República Tcheca, a Alemanha, a Polônia, a Itália, o Vaticano, a Albânia e a Bulgária.
PROBLEMAS EM CASA
De volta a seu paÃÂs, Bush deve enfrentar problemas em questões centrais como o colapso do projeto de lei para reformar o setor de imigração e o plano de senadores democratas de votar uma moção de desconfiança sobre a principal autoridade judiciária do governo, o secretário de Justiça dos EUA, Alberto Gonzales.
Um acordo bipartidário sobre as questões de imigração saiu dos trilhos na semana passada, no Senado, devido àoposição tanto de republicanos quanto de democratas.
"Fiquei desapontado com o fato de o projeto ter perdido o rumo temporariamente", disse Bush, em Sófia.
O dirigente insistiu que Gonzales continuará no cargo, independente da moção de desconfiança. O secretário, amigo de longa data de Bush, foi criticado por ter demitido nove procuradores federais dos EUA no ano passado. "Ele não fez nada de errado", afirmou Bush.